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A atual linha de abordagem usada em campanhas políticas parece prometer o impossível: uma máquina que sempre vence, convence, faz eleitores tomarem decisões. Mas por trás dessa fachada de genialidade infalível, esconde-se algo muito mais antigo — e, talvez, muito mais frágil do que gostamos de admitir. Toda equipe de toda agência de publicidade, por mais avançada que seja, baseia-se em um único gesto mental: supor que o que já aconteceu na eleição passada, continuará acontecendo em toda eleição. Um algoritmo em uma eleição analisa milhares de dados passados e, a partir deles, tenta prever o futuro da escolha da vontade/eleitor.  Chame isso de previsão, inferência, cálculo estatístico. Hume chamaria simplesmente de hábito. E nos lembraria que esse hábito não tem fundamento racional algum. No século XVIII, David Hume desmontou a confiança que depositamos na experiência. Seu argumento é simples, quase óbvio, mas devastador... Não há nada que justifique a crença de que o voto futuro imitará o voto passado. Uma reeleição amanhã? Provavelmente, sim. Mas “provavelmente” não é certeza. E a certeza, se não for lógica ou tautológica, nunca virá. 

 


A indução — essa base invisível de toda ciência experimental — é uma aposta disfarçada de conhecimento. E aqui está o ponto principal: a campanha política de hoje é, em essência, indução automatizada em escala industrial. Ela não compreende o mundo, apenas calcula regularidades e tenta criar tendências de escolha – pode funcionar ou não.  Mas calcular regularidades e tentar criar uma vontade não é pensar e nem escolher. Nem saber. É repetir — com elegância, com eficiência, com velocidade, mas ainda assim repetir. O fascínio contemporâneo pela forma da campanha política atual é, em certo sentido, um sintoma do esquecimento do que é política. É um esquecimento do cidadão como ser pensante sobre política.  Esquecemos que nenhum padrão passado é garantia de certeza futura. Que a confiança nos votos – como apresentada hoje – é, quase, uma forma de fé.

 


FAÇA POLÍTICA, SEJA POLÍTICO, LIBERTE-SE

 


 
 
 


 

É dizer quem está “na frente” da “corrida eleitoral”, ou apenas acentuar a força de uma persona política em referência com outras?  As pesquisas eleitorais em Sergipe são – em 99,99% das vezes – pesquisas quantitativas. Significa que mostram números e porcentagens de uma pesquisa simples e direta... Ok... Isso representa seu voto e sua escolha política eleitoral?

 

Nós, da Cavalheiros Costa, estamos sempre observando e estudando pesquisas eleitorais. Observando com fundamentação em ciência política. Chamou nossa atenção uma pesquisa divulgada na mídia de Sergipe, principalmente rádio, sobre a “intenção de voto” em Sergipe nas eleições de 2026! Veja, é muito perigoso colocar uma pesquisa assim... Por quê e Por que? Porque não existe “intenção de voto” para 2026, em 2025... Existe apena escolha, e escolha muda de um dia para uma noite! Os números e porcentagem obtidos no período da pesquisa não representam NENHUMA NTENÇÃO DE VOTO! Representa um recall de citações políticas de nomes de políticos de Sergipe. Não tem nenhuma estrutura real e lógica ligada ao voto! Usar uma pesquisa assim é buscar uma tendência superficial e inexistente!




 

É preciso pontuar, nessa pesquisa, o “resultado” para Senador. Todos os candidatos tiveram apenas 1% de diferença de resultados. Porém, a margem de erro da pesquisa é de 4%. Ou seja, toda a pesquisa está na margem de erro!!!! Não ultrapassou a margem de erro!  Não existe nenhum candidato “na frente” da pesquisa, como foi apresentado em emissoras de rádio de Sergipe. O que pode observar de concreto e real na pesquisa é o grande número de indecisos – gente que muda sobre escolha todo dia e não chegou nem perto de forma uma intenção de voto – e voto nulo.

 

É preciso colocar na cabeça dos políticos que essa pesquisas – assim nesse contexto – atrapalham e muito toda a linha de ação e narrativa política. É preciso também entender que existe gente observando e analisando de forma acadêmica e fundamentada cada dado e pesquisa que é colocada, então, senhores radialistas, estamos de olho.

 

FAÇA POLÍTICA, SEJA POLÍTICO, LIBERTE-SE

 

 
 
 


Joseph Goebbels deve ser o correspondente político e analista político da maioria dos jornais de Sergipe quando o assunto é política! Não existe outra explicação para tanta loucura!

 

Primeiro: Em Sergipe, todo jornalista é mestre em política desde o início dos tempos! Todo jornalista de rádio e TV em Sergipe sabe tudo sobre política, principalmente os dos rádios! Gênios...

 

Agora vamos ao fato que leva até essa postagem: Foi noticiado uma “pesquisa eleitoral” – o que??? – em Sergipe. Chamou nossa atenção o “resultado” para Senador! Foi noticiado que um determinado “candidato” – o que!!???- estava em primeiro lugar! Nossa que absurdo! Todo o comentário do jornalista é tendencioso e bizarro sobre a pesquisa. A música de fundo, a entonação de voz do jornalista, a forma de apresentar a “pesquisa” ... Tudo muito tosco e fora de qualquer lógica!




 

Vamos analisar com Ciência Política: A pesquisa do instituto IDPS fez uma pesquisa sobre “intenção de voto” para o ano que vem... Uau... para senador e a margem de erro da pesquisa é de 4%. O fato é que todos os candidatos colocados tiveram uma distância de 1% um do outro... Nem na margem de erro essa pesquisa pode ter valor... É uma postura de Joseph Goebbels colocar uma pesquisa dessa... Lembrando do livro “O Lobo da Estepe” ... no livro Joseph Goebbels coloca uma pesquisa muito parecida com esse resultado nos jornais...

 

O que a pesquisa pode ter de bom?

1 – A pesquisa mostra o “descrédito” do votante/eleitor com a política e o total desinteresse na política agora. Bem como a grande taxa de voto nulo.

2 – Deixa claro que atualmente é impossível acreditar no jornalismo político em Aracaju. O jornalismo político em Aracaju, atualmente, é uma justaposição de lobby, fofoca e sensacionalismo barato!


 
 
 
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